Patrimônios da Humanidade

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22 julho 2011

China: do "Ta Chiang Kuo" à proclamação da República Popular.

China: do "Ta Chiang Kuo" à proclamação da República Popular.


Percursos Históricos, Ano I, vol. jul., série 22/07, 2011. 
SOARES, Marilda

A história da China, assim como a história dos países que não estiveram à frente do desenvolvimento econômico mundial na Idade Moderna e início da Contemporânea, apresenta particularidades que foram decisivas para o desencadear dos diferentes períodos históricos vividos aos longo do século XX. Na China, tais particularidades constituíram as condições objetivas para as chamadas especificidades do modelo chinês de construção do socialismo.
Dentre as características da história chinesa, destacam-se algumas que se tornaram bases para a Revolução Chinesa: as sobrevivências do modo de produção asiático e dos traços feudais que impediram, segundo alguns especialistas, o pleno desenvolvimento do modo de produção capitalista até o século XIX; a penetração do capitalismo estrangeiro na fase do neocolonialismo; a luta camponesa pela terra; a luta do povo chinês pela reconquista da independência nacional.
Durante os processos de revolução e transformação ocorridos na primeira metade do século XX, entre as questões teóricas, destacam-se as seguintes problemáticas: como construir o socialismo a partir de uma sociedade pré-capitalista? Como passar diretamente de uma sociedade pré-capitalista para o socialismo, sem perpassar a fase do capitalismo?
Para a compreensão de tais problemas, é necessário conhecer a China nos séculos que precederam o momento crucial da Revolução socialista suas lutas internas e com o sempre presente “inimigo estrangeiro”. E, sobretudo, procurar entender como se dá a penetração do capitalismo estrangeiro, as relações e comprometimentos da China com os países ocidentais e orientais, que remontam a períodos mais recuados, mas que encontraram seu auge no período em que as nações ocidentais lançaram-se francamente às práticas imperialistas.
No momento em que a Europa, sob o impulso das transformações econômicas e políticas, preparava a Revolução Industrial, a China isolava-se dos contatos exteriores. Ainda assim, os manchus realizaram, no século XVIII, uma enérgica política externa, e no início do século XIX a China era o “Grande e Puro Império”, o Ta Chiang Kuo”, dotada de grandes possessões, com cerca de 11 milhões de quilômetros quadrados e uma população de mais de 300 milhões de habitantes, sendo a maior sociedade agrária do mundo.
A história da China na transição dos séculos XIX e XX é a de uma nação imensa, diante do agressivo poderio ocidental. Desde fins do século XVIII, fazia-se sentir a ação de sociedades secretas, como a do Lotus Branco, contra uma dinastia cada vez mais distante do povo. O mandarinato, constituído pelos altos funcionários, formava um corpo social isolado, representando a continuidade do formalismo da tradição chinesa.
A venalidade dos altos cargos era reconhecida pelo governo, que lhes fixava os preços (1838). O ópio fazia sentir seus efeitos destruidores sobre a população e, embora proibido seu uso desde 1729, e vetada a importação desde 1796, o rendoso contrabando foi sempre muito intenso.
A Guerra do Ópio (1839-42), provocada pela pressão inglesa para liquidar o monopólio chinês sobre o comércio, através do Co-hong (grupo de comerciantes oficiais), terminou depois do bloqueio de Cantão e do bombardeio de Nanquim (1842), com a entrega de Hong-Kong aos britânicos, a abertura de mais cinco portos ao comércio e o pagamento de indenizações. O comércio do ópio, entretanto, continuaria em benefício dos interesses ingleses.
Pelo tratado de 1844, os Estados Unidos obtiveram o direito de extraterritorialidade para seus cidadãos. No mesmo ano, por outro tratado, a França assegurou a tolerância religiosa para os católicos, estendida aos protestantes franceses em 1845.
A progressiva penetração ocidental provocou a reação dos nacionalistas chineses, que protestavam contra a exagerada evasão da prata para compra de ópio, bíblias e fuzis, contra a saída de coolies, trabalhadores braçais, para as colônias europeias e contra a ameaça que representava para o artesanato chinês a entrada de produtos europeus e norte-americanos.
A Revolta dos T’ai Ping (1851-64) representou a junção de todos esses descontentamentos, a que se uniu certa dose de misticismo puritano, de seu iniciador na China Hung Hsiu-chüan. Seguiram-se as rebeliões de Nienfei (1853-78) e a dos muçulmanos em Yunan (1855-73), em Shensi (1862-73) e em Kansu e Ásia Central (1862-78). Essas revoltas, embora sufocadas, enfraqueceram o poder da dinastia imperial.
Os tratados de 1842 e 1844 não satisfizeram nem os estrangeiros nem os chineses, pois os primeiros desejavam maiores garantias e os chineses consideravam-se forçados a conceder demais, recusando-se, portanto, a revê-los. Assim, as novas hostilidades entre chineses e ingleses iniciaram-se.
Após sucessivas derrotas, os chineses tiveram de aceitar os termos do tratado de Tientsin, de 1858, pelos quais a Grã-Bretanha, a França, a Rússia e os Estados Unidos obtiveram amplas concessões, sendo a mais importante a entrega do controle alfandegário dos portos abertos ao comércio estrangeiro aos ingleses. A resistência do Imperador, que não concordava com a instalação de legações estrangeiras na capital, deu à Inglaterra e à França o pretexto para ocuparem militarmente Pequim e incendiarem o Palácio de Verão (1860), abrindo à Rússia a oportunidade para exigir a entrega da Província Marítima, a que se seguiria a fundação de Vladivostok.
Por ouro lado, a intervenção japonesa na Coreia, estado vassalo da China, provocou uma guerra entre os dois países (1894), que determinou a rápida e completa derrota chinesa. Pelo tratado de Shimonoseki (1895) a Coreia foi declarada independente e, além de perder Formosa, as Ilhas Pescadores e a península de Liaotung, a China foi obrigada a pagar uma indenização de 200 milhões de taéis. A derrota frente ao Japão pôs à mostra a fraqueza da dinastia dos manchus.
Em 1895, a Rússia obteve a concessão do território da Manchúria, por onde, mais tarde, passaria a estrada de ferro transiberiana, concessão ampliada em 1898, pela entrega do sul da península de Liaotung por 25 anos. A França conseguiu a ratificação da fronteira do Vale do MeKog, além das ferrovias e privilégios de mineração na China. A Grã-Bretanha exigiu e recebeu concessões na fronteira da Birmânia. Em 1897, os alemães tomaram Tsingtao e no ano seguinte arrendaram a baia de Chiang-chou por 99 anos, além de obterem o monopólio da exploração de minas em Shantung. A França arrendou a baia de Kuang-chou e a Grã-Bretanha, Kowloon, também por 99 anos, tendo adquirido, ainda, Wei-hai-wei. Em todos esses territórios, a China teve que renunciar ao exercício de sua soberania.
Tais fatos levaram, entre 1898 e 1900, a duas tentativas de recuperação do país. A primeira durante a Guerra dos Cem Dias de reforma, liderada por K’ang Yu-wei, o chamado “Confúcio moderno”, cujo programa foi adotado pelo imperador Kuang Hsu, procurando abrir caminho à modernização. Naquela ocasião foram promulgados cerca de 70 decretos abrangendo os seguintes prontos: reforma do ensino e criação da Universidade de Pequim e escolas superiores para divulgação da ciência e da técnica europeias; formação do exército nacional; reforma na agricultura; amparo ao comércio e à indústria; divulgação de obras estrangeiras.
Aos decretos seguiram-se as reações dos conservadores, apoiados pela regente Tzu-hsi, que culminaram com a prisão do Imperador e sua fuga, em 1898, e na renovação dos decretos reformistas.
Fracassada a tentativa de reação, os nacionalistas passaram à ação violenta, que se traduz, por exemplo, na Revolta dos Boxes (1900), cujo lema era: “Proteger o país e destruir o estrangeiro”.  Da fúria popular não escaparam os chineses católicos e protestantes, acusados de colaborarem com os “inimigos”. A tentativa de intervenção por parte as potências enfureceu o governo chinês, que ordenou a matança dos estrangeiros.  
Embora não houvesse declaração oficial de guerra, uma força internacional capturou Pequim em agosto de 1900, e a corte viu-se obrigada a fugir para Sian. Pesadas reparações foram exigidas do governo chinês. A repressão da Revolta dos Boxers pelas potências e a subsequente guerra entre Japão e Rússia, em disputa pelos territórios da Coreia e Manchúria, enfraqueceram ainda mais a China.
Tzu-hsi, reconciliada com K’ang Yu-wei, sancionou os decretos que regulavam a introdução dos valores da civilização ocidental na China. A educação foi modernizada e o governo reorganizado. Porém, tais reformas não satisfizeram os anseios da burguesia, desejosa de atuar politicamente e de libertar a China da tutela econômica estrangeira.
A regência reacionária do príncipe Ch’un agravou a crise e, em 1911, quando o governo anunciou o propósito de nacionalizar as ferrovias construídas com capitais chineses, a burguesia reagiu. Sun Yat-sen, que criara em Hong-Kong a primeira sociedade secreta socialista (1890-95), em 1905 fundara o Kuomintang (Partido Nacional do Povo), foi eleito presidente das Províncias Unidas da China, com sede em Nanquim, em novembro de 1911. A dinastia dos Ch’ing, sem condições de resistir ao movimento, entregou o poder ao general Yüan Shih-hai, que negociou a abdicação do jovem Imperador, em fevereiro de 1912, e proclamou a República, da qual foi eleito presidente provisório, depois da renúncia de Sun Yat-sen.
Refletindo sobre a ação do imperialismo ocidental nessa fase da história chinesa, que se encerrava, Geoffrey Barraclough afirmou:
É verdade, evidentemente, que a superioridade técnica dessas potências [europeias] tornou fácil a imposição da vontade delas pela força; isto ficou demonstrado, com a maior clareza, quando se uniram para suprimir a rebelião Boxer em 1900. Os dez anos entre a liquidação da sociedade Boxer e a queda da dinastia manchu constituíram "o apogeu da autoridade ocidental na China" (BARRACLOUGH, 1987, p. 43).

A república iniciava-se mantendo métodos tradicionais de governo, influência de ideias ocidentais e interferência das potências estrangeiras.
Em 1913, Yüan Shih-kai foi confirmado presidente. Em seu governo implantou verdadeira ditadura militar, com o apoio das potências que, para salvaguardar seus privilégios, tutelaram o novo regime, concedendo-lhe um empréstimo que garantia, em troca, o controle da arrecadação do imposto do sal, a exploração das estradas de ferro e dos recursos minerais do país.
Os radicais, agrupados no Kuomintang, opuseram-se a Yüan e obtiveram a maioria no Parlamento, que se reuniu em 1913 sob a constituição provisória de 1912, e passaram a reivindicar um tipo de governo em que o poder supremo coubesse ao Legislativo.
Ao mesmo tempo, começaram a surgir líderes militares rivais. Como Yüan persistisse na manutenção de suas prerrogativas como presidente, alguns elementos do Kuomintang, entre os quais Sun Yat-sen e Huang Hsin, enviaram contra ele uma expedição punitiva que chegou a ocupar Nanquim, mas logo foi derrotada.
Depois de confirmado na presidência Yüan dissolveu o Kuomintang, expulsou seus membros do Parlamento e promulgou uma nova constituição (1914). Os poderes presidenciais foram ampliados e seu período de governo passou para dez anos.
Yüan parecia ter esmagado a oposição e, em 1915, começou a preparar um ambiente para ser proclamado o novo Imperador da China. Contudo, a oposição rebelou-se em Yunnan e o movimento ganhou apoio em outras províncias. Após o estabelecimento, pelo Kuomintang, de um governo rival em Cantão, Yüan desistiu de reinstaurar a monarquia.
Durante os anos que se seguiram à Primeira Guerra Mundial ocorreram, na China, dois fatos inter-relacionados: a ascensão do nacionalismo e a emergência do movimento comunista. O partido comunista foi organizado por um grupo de intelectuais, em julho de 1921. Por recomendação do Comintern a Internacional Comunista, procurou aliar-se ao Kuomintang que, em 1924, foi reorganizado por Sun Yat-sen. No mesmo ano, Chian Kai-shek, que estava no comando da academia militar de Whampoa, com a colaboração de oficiais alemães e soviéticos, preparou o exército popular.
O movimento nacionalista dirigia seus ataques principalmente contra a Grã-Bretanha e verificaram-se vários choques entre as autoridades britânicas e chinesas, além de movimentos operários com a greve de portuários em Hong-Kong, em 1925, e as 22 greves de Xangai, e a greve geral de 1925.
Em 1926, o exército nacionalista, comandado por Chiang Kai-shek, iniciou uma marcha bem-sucedida para o norte, e o Kuomintang transferiu a captal para Hankow. Comerciantes e missionários estrangeiros foram expulsos dos territórios ocupados pelas forças nacionalistas. Os chefes militares do norte, temendo a vitória do movimento, uniram-se sob a liderança de Chang Tso-lin, tentando deter o avanço nacionalista.
À medida que o movimento se tornava mais radical, as tensões entre nacionalistas e comunistas passaram a ser mais evidentes. Chiang Kai-shek, intimamente ligado aos meios burgueses, procurou neutralizar a influência dos comunistas no Kuomintang e rompeu com o governo de esquerda instalado em Hankow.
A campanha do norte terminou em 1928 com a tomada de Pequim, simbolizando a unificação da China sob o novo governo, que manteve a capital em Nanquim. Mas os comunistas, para enfrentar a oposição nacionalista, organizaram-se em grupos guerrilheiros, constituídos por camponeses e desertores, assumindo o controle de territórios inacessíveis, e neles instalando seus sovietes. Em 1930 os comunistas, sob a liderança de Mao Tse-tung e Chu Teh, possuíam considerável força, e os sovietes chineses controlavam grandes áreas de Kiangsi, Fukien, Hunan e Hupeh.
O governo de nanquim empreendeu cinco campanhas, de 1930 a 1933, tentando destruir as forças comunistas. Em 1934, estas foram obrigadas a abandonar Kiangsi e empreender a Grande Marcha, de cerca de 10 mil quilômetros através das províncias do sul e do oeste, até chegar ao norte de Shensi, em 1935.
Já em 1931, o Japão havia ocupado a Manchúria e, em 1932, instituiu o Mandchkuo como Estado independente, governado pelo imperador Pu Yi, que abdicara em 1912. A atuação de Chiang Kai-shek, que não oferecera resistência aos japoneses, deu aos comunistas oportunidade de agitar as tropas nacionalistas, principalmente da Manchúria, apelando para seus sentimentos patrióticos e defendendo a união de todos contra o invasor. Quando Chiang Kai-shek chegou a Sian, em 1936, foi preso por Chang Hsüeh-liang, comandante das tropas nacionalistas na Manchúria.
Em 1937, sem prévia declaração de guerra, o Japão iniciou novas hostilidades. Pequim e Tietsin caíram em poder dos nipônicos. Os Estados Unidos e a União Soviética firmaram com a China tratados de ajuda e amizade e a Liga das nações convocou os signatários do Tratado das Nove Potências, em novembro de 1937, para que individualmente procurassem auxiliar a resistência chinesa. O Japão, no entanto, ocupou Xangai e Nanquim, realizando o bloqueio da China meridional e instituindo o Estado títere, que durou de 1938 a 1945.
O novo ambiente de guerra provocara a unidade moral do povo chinês. Todas as facções se uniram contra o invasor e o sistema de guerrilha acabou por impedir o avanço japonês.
A participação da China na Segunda Guerra Mundial, a partir de 1941, facilitou a ajuda norte-americana, inglesa e soviética ao governo de Chiang Kai-shek, e a derrota do Japão, em 1945, representando a libertação do território nacional chinês.
Mas o governo nacionalista fora seriamente desgastado por sete anos de guerra e inflação. A corrupção administrativa e os altos tributos atingiam o povo. Enquanto isso, nas chamadas “áreas libertadas” os comunistas haviam instalado governos locais com ampla base popular e realizado reformas econômicas e sociais em benefício dos camponeses.
Em 1945, o general Marshall, representando o governo norte-americano, procurou neutralizar os comunistas, tentando reconciliá-los com os nacionalistas em nome da preservação da unidade nacional chinesa. A conferência consultiva, realizada em janeiro de 1946, fracassou e o governo de coalizão, dirigido por Chiang kai-shek, não contou com a participação dos comunistas e da Liga Democrática que se recusaram a reconhecer a Constituição.
O fracasso das negociações levou ao reinício das hostilidades, que demonstrariam, a seguir, a fraqueza dos exércitos nacionalistas e a incapacidade do Kuomintang para governar o país, apesar da ajuda prestada pelos Estados Unidos.
De 1946 até o início de 1947 as tropas nacionalistas, transportadas por aviões e navios fornecidos pelos Estados Unidos, conseguiram tomar a maior parte das ferrovias e importantes cidades do norte.
As forças comunistas, equipadas principalmente com as armas tomadas dos japoneses, passaram gradualmente da guerra de guerrilha à guerra de posição. Em 1948, destruíram as forças nacionalistas da Manchúria e obtiveram importantes vitórias no norte.
  No final daquele ano, o governo nacionalista estava em uma situação bastante desfavorável: seus exércitos desintegrados, o Kuomintang conturbado por lutas internas e sem base popular, pois a inflação destruía a economia.
Diante da crise, em janeiro de 1949, Chiang Kai-shek demitiu-se, entregando o poder ao general Li Tsung-jen, o que não facilitou as negociações com os comunistas, que exigiam a formação de um governo de coalizão sob a chefia de Mao Tse-tung.  Os comunistas iniciaram uma marcha para o sul, conquistando Nanquim, a capital nacionalista, em abril de 1949.
Em 1º de outubro de 1949, foi oficialmente proclamada, em Pequim, a República Popular da China, e instalada a Conferência Consultiva do Povo, que elaborou o programa do novo governo chinês, presidido por Mao Tse-tung.
 

Bibliografia.

BARRACLOUGH, G. Introdução à História Contemporânea. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. Disponível em: www.scribd.com/.../Geoffrey-Barraclough-Introducao-a-Historia-Contemporanea.
BERGÈRE, Marie-Claire. A economia da China Popular. Rio de Janeiro: Zahar, 1980.
BIANCO, Lucien. Los origenes de la revolucion china. Caracas: Tiempo Nuevo, 1970.
CHESNEAUX, Jean.  Asia oriental em los siglos XIX-XX. China – Japón – India – Sudeste asiático. Barcelona: Editorial Labor, 1969.
COGGIOLA, Osvaldo. A Revolução Chinesa. São Paulo: Moderna, 1985.
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