A Primeira Guerra Mundial completa 100 anos.
Percursos Históricos, Ano IV, vol. ago., série 01/08, 2014.
SOARES, Marilda
Em 1º de agosto de 1914 o Imperador Guilherme II da Alemanha declarou guerra
contra a Rússia. Era o início da Primeira Guerra Mundial, conflito que se encerraria
apenas em 1918, após a destruição das áreas de produção agrícola e de muitas
cidades importantes.
Segundo estimativas, a Primeira Guerra mobilizou aproximadamente
65 milhões de soldados, apresentou como saldo de 15 a 30 milhões de vítimas,
seis milhões de mutilados e 10 milhões de mortos. Ao final do conflito, as
perdas em bens materiais e seres humanos, juntamente com os gastos de guerra –
cerca de 338 bilhões de dólares em despesas diretas e indiretas – provocaram
uma crise socioeconômica que teria como repercussão o desencadear de novo
conflito mundial.
As principais nações europeias vinham disputando territórios e mercados, tanto na Europa, como na África e na Ásia, desde o século anterior quando a industrialização, o avanço tecnológico, o acúmulo de capital e a busca de novas fontes de riqueza resultaram nos processos de Unificação, na Partilha da África, na Paz Armada, nas alianças e rivalidades e, finalmente, na Grande Guerra.
O contexto de crise que atingiu a Europa no início do século XX,
com reflexos em outras partes do mundo, resultou de problemas surgidos no
século XIX e até antes, mas que se intensificaram com o avanço das técnicas de
produção industrial, o neocolonialismo, a política armamentista e a expansão
dos nacionalismos e movimentos de independência.
Por mais que houvesse o acúmulo de capital, as nações estavam
insatisfeitas com o montante do seu domínio e as expectativas de ganho e poder,
de modo que para ampliar seus recursos econômicos buscavam explorar diversas
novas colônias e manter os mercados fornecedores de matérias-primas e
consumidores de produtos industrializados. Mas não apenas isso.
Era necessário, para os países industriais e seus empresários,
expandir o retorno financeiro do capital empregado e encontrar novos campos de
investimento para o capital ocioso, de modo que se lançaram a empreendimentos
de vulto.
Assim, fez-se a Partilha da África e da Ásia entre as nações
industriais. Mas, países como Alemanha e Itália sentiam-se prejudicados frente
às conquistas coloniais de França e Inglaterra, que “herdaram” territórios
ricos em matérias-primas, mão-de-obra e mercado consumidor farto.
Por essas razões, as causas da Primeira Guerra Mundial estão
associadas a uma insatisfação geral que desencadeou o surgimento de novas áreas
de conflito, em vários dos territórios coloniais e mesmo na Europa, onde as
contendas sucessivas causaram perdas para todas as nações.
Os principais envolvidos eram Inglaterra, França e Alemanha:
navios ingleses e alemães concorriam pelo domínio das rotas e mercados
internacionais; franceses, ingleses e alemães estavam envolvidos em conflitos
devido a invasões em seus domínios coloniais africanos e asiáticos, tanto das
fronteiras quanto da ocupação dos mercados e circulação de mercadorias; e, na
Europa, entre a França e a Alemanha, a autoridade alemã sobre a Alsácia-Lorena,
conquistada no final da Guerra Franco-Prussiana, mantinha as hostilidades entre
os dois países devido ao desejo francês de recuperar esse território,
estrategicamente importante para a sua expansão industrial.
As tensões alargaram-se, pois não se tratava apenas daqueles
países, mas havia focos de descontentamento frente ao poderio dos grandes
impérios europeus que, mesmo no Continente, dominavam outros povos, mantendo-os
dependentes econômica e politicamente. Por essa razão, a contenda entre
as potências envolveu também aos impérios russo, austríaco e otomano, e, com a
dilatação do período de guerra, não apenas os tradicionais aliados tiveram
participação, mas regiões até então distantes dessa disputa como a Ásia e as
Américas.
Embora muitas nações envolvidas não fossem potências
expansionistas, lançaram-se ao investimento de capital, produtos e vidas
humanas no conflito armado, esperando obter, com isso, recursos para superar o
atraso econômico ou reforçar alianças políticas.
Ao mesmo tempo, a corrida armamentista, desenvolvida no final dos
processos de unificação italiana e alemã, colocava em pauta as desconfianças
quanto à necessidade de proteção contra possíveis inimigos e a certeza de
guerra em caso de ataque, o que acendeu as disputas e os nacionalismos.
Do ponto de vista do sentimento e da propagação do nacionalismo, o
pangermanismo e o pan-eslavismo combateram-se como ideologias e práticas
políticas. Os alemães, em busca de união das nações germânicas desde o início
da Unificação, mantinham o ideal de ampliar seu espaço de influência, de modo
que após os combates com a Áustria, apaziguaram as relações mantendo-se como
aliados. Por outro lado, a Áustria, convertida em Império Áustro-Húngaro,
mantinha domínios sobre parte significativa dos Bálcãs, cuja maioria étnica era
composta por eslavos.
Como extensão do problema geopolítico, a Sérvia, uma das maiores
nações eslavas da região balcânica, até então sob o domínio do Império Otomano,
buscou apoio do Império Russo, também predominantemente eslavo, para fazer sua
independência.
Com esse apoio, a Sérvia tornou-se independente em 1878 e deu
início a um movimento político junto às nações balcânicas para formar a Grande
Sérvia. Para tanto, seria necessário incorporar a Bósnia, a Herzegovina,
a Croácia e a Eslovênia – territórios dominados pelo Império Austro-Húngaro,
então já aliado ao Império Alemão.
Nesse contexto, a participação russa está ligada a alguns
interesses específicos. O Império Russo pretendia fortalecer-se na região,
tornar-se uma nação industrial e garantir acesso dos seus produtos ao Mar
Mediterrâneo e, para isso, necessitava de aliados contra os alemães que eram os
maiores produtores industriais, com grande capacidade tecnológica e capital
para investimento na produção, o que barateava seus produtos, dificultando a
concorrência; contra a Áustria-Hungria, que detinha o controle sobre os territórios
que davam acesso ao Mediterrâneo; e contra o Império Otomano, que dominava a
Sérvia e territórios estratégicos no Oriente Médio.
Feita a Independência, seria necessário expandir o domínio sérvio,
mas nem a Áustria nem a Turquia estavam dispostas a perder seu poderio. Assim,
em oposição, no início do século XX o nacionalismo eslavo estava difundido e
organizavam-se grupos de ação política como o Mão Negra, organização extremista
sérvia.
No que diz respeito ao Império Áustro-Húngaro, diante dos
conflitos na região dos Bálcãs, o arquiduque Francisco Fernando, herdeiro ao
trono, passou a defender a concessão de autonomia interna aos povos eslavos com
a permanência da aliança entre eles e a Áustria. Tal propósito neutralizava o
projeto sérvio de libertar aqueles povos e passou a representar um obstáculo ao
pan-eslavismo.
Para difundir o projeto de concessão de autonomia, Francisco
Fernando visita Sarajevo (Bósnia-Herzegovina) onde pretendia firmar acordos.
Contudo, durante essa viagem Fernando e sua esposa seriam assassinados, o
que representava o extremo das hostilidades e desencadearia a mobilização das
nações em torno desta e de outras questões.
As investigações realizadas na época apontaram como responsável o
jovem Gravilo Princip, como membro do grupo extremista sérvio União ou Morte e
responsável pelo crime. Medidas foram tomadas para apurar as demais
responsabilidades, contudo o Império Austro-Húngaro não as aceitou e, em 28 de
julho de 1914, foi declarada guerra a Servia.
Dada à formação anterior dos blocos políticos, a Tríplice Aliança
(formada naquele momento por Alemanha, Áustria e Itália) e a Tríplice Entente
(França, Inglaterra e Rússia), posicionaram-se ao lado do Império Austro-Húngaro
a Alemanha e a Itália e, posteriormente, a Turquia, inimiga da Rússia. Ao lado
da Rússia, que apoiou a Sérvia, alinharam-se a Inglaterra e França. Era o
início da I Guerra Mundial.
De acordo com Geoffrey Barraclough,
[...] a
Primeira Guerra Mundial foi a reação da Alemanha a uma nova constelação de
forças mundiais [...]. Os objetivos de guerra alemães, explicados
minuciosamente em 9 de setembro de 1914, eram a criação de dois vastos
impérios: um no coração da Europa, outro na África central. A realização desses
objetivos, como Tirpitz e os construtores da marinha alemã perfeitamente
sabiam, estava destinada a colocar a Alemanha frente a frente com a Inglaterra;
e a reação inglesa, procurando conter a Alemanha [...], forçou a deflagração do
conflito nos moldes clássicos de uma luta pela hegemonia europeia. Mas, embora
esses fatos pudessem tornar necessário meter na ordem a Inglaterra, no curso do
processo, é provavelmente verdade que o propósito da Alemanha não era a
destruição da Inglaterra [...], mas garantir a participação alemã no futuro
concerto de potências mundiais, estabelecendo um império alemão que ombreasse
com o império britânico e se igualasse aos nascentes impérios mundiais da
Rússia e dos Estados Unidos. Além disso, desde o início, a Alemanha conduziu a
guerra em plano mundial. Já em 2 de agosto de 1914, antes de principiarem as
hostilidades, seus planos estavam traçados: intervenção na Índia, Egito e
Pérsia, apoio ao Japão e promessa de uma esfera de interesses exclusivamente
japonesa no Extremo Oriente, insurreição na África do Sul, inclusive um projeto
de sedução dos Estados Unidos, mediante a perspectiva de anexação do Canadá
(1987, p.76).
Em 1º de agosto, a Alemanha declarou guerra à Rússia, e dois dias
depois invadiu a Bélgica para alcançar a fronteira da França. Em defesa dos
franceses mobilizou-se a Inglaterra. Os alemães seriam derrotados em 5 de
setembro, na Batalha do Marne, e partiram em direção ao canal da Mancha, sendo
derrotados na Batalha de Yprès.
Entre 1915 e o início de 1916, soldados alemães, franceses e
ingleses posicionaram-se em uma linha de guerra que ia da Mancha à Suíça. Lá
ocorreu a Batalha de Verdun, em que os alemães dominaram várias fortificações.
A seguir foi travada a Batalha do Somme, em que, se estima, tenham perecido
cerca de um milhão de soldados.
A partir de 1915, iniciou-se o uso do avião e de produtos químicos
como armas. Em 1916, os ingleses passaram a usar os tanques de guerra. Os
instrumentos de observação e combate consumiam vidas rapidamente, de uma forma
ainda não vista.
A Paz Armada e a corrida armamentista das últimas décadas do
século XIX e início do século XX forneceram um amplo arsenal de guerra. As
novas tecnologias bélicas como tanques de guerra, submarinos e aviões puderam,
finalmente, ser usados em favor do projeto inicial: garantir os domínios
imperialistas, os mercados consumidores e o ritmo de acumulação de capital.
Os recursos militares usados foram a infantaria e a trincheira; os
armamentos, metralhadoras, fuzis, granadas de mão e canhões; e as tecnologias
que vinham sendo desenvolvidas desde o final do séc. XIX, submarinos, aviões,
dirigíveis e armas químicas.
Assim formaram-se exércitos modernos, com armas mais avançadas do
ponto de vista industrial e técnico, que podiam também contar com as redes
rodoviárias e ferroviárias e os meios de comunicação disponíveis na época.
Outro aspecto importante em meio ao desenvolvimento industrial foi a
contratação, por parte dos Estados envolvidos na guerra, de empresas que
possuíam equipamentos adequados à produção dos equipamentos bélicos.
Em 1914, os soldados da Alemanha invadiram a França, tendo sido
detidos nas proximidades de Paris. Nesse momento o Japão colocou-se ao lado da
França, Inglaterra e Rússia. E, em 1915, a Itália, primeiramente parte da
Tríplice Aliança, abandonou a composição e alinhou-se com a Tríplice Entente.
A Bulgária, sob a influência do Império Otomano, ambos contrários
ao Império Russo desde a Guerra da Criméia, aliou-se aos alemães.
A partir de 1916,
a marinha
inglesa mostrou-se mais preparada para os combates e conseguiu isolar os navios
alemães em um bloqueio naval. A Alemanha, por sua vez, partiu para uma ação no
Atlântico Norte.
Em 6 de abril de 1917, os Estados Unidos declaram guerra à
Alemanha. Desde o início da guerra, os bancos norte-americanos vinham fazendo
empréstimos aos países da Tríplice Entente, havendo, portando preocupação
quanto a possível derrota dos seus aliados envolvidos no conflito.
Após a nota de bloqueio do Atlântico, pelos alemães, e de navios
da Marinha Mercante serem atingidos por submarinos alemães, o Brasil, em 4 de
junho, entrava na guerra, com uma participação que incluiu o envio de
cruzadores ligeiros e contratorpedos, cerca de 2 mil homens da Divisão Naval,
10 aviadores e 100 cirurgiões. Participaram, também dentre os
latino-americanos, Cuba, Panamá, Costa Rica, Guatemala, Haiti, Honduras e
Nicarágua, sendo que foram enviadas forças militares e navais apenas do Brasil
e de Cuba.
Em 1917, as primeiras tropas americanas chegaram à Europa e
modificaram a composição de forças com cerca de 1.200.000 soldados, armas e
munições, fato que determinou, no ano seguinte, a vitória da Entente e obrigou
os países da Tríplice Aliança a rendição a aos acordos de paz.
A Rússia, internamente em crise – pelo esgotamento determinado
pela guerra na frente oriental, a escassez e os altos preços, a permanência da
autocracia czarista e a organização dos grupos políticos liberais e de esquerda
– faz as duas revoluções, de fevereiro e de outubro, que determinariam a saída
do país da guerra. O novo governo, de caráter socialista, implantou-se tendo
como uma das prerrogativas a retirada imediata da Rússia do conflito, pois,
segundo estimativas, cerca de 13 milhões de soldados russos foram mobilizados ao
longo da Primeira Guerra.
Mas, para garantir as conquistas da Revolução Socialista, foi
necessário um apaziguamento com a Alemanha, de modo que, em março de 1918, foi
assinado o Tratado de Brest-Litovsk para garantir o fim das hostilidades entre
ambos os países.
A saída da Rússia da Guerra, com a assinatura do tratado de paz,
aliviou os combates na frente oriental e permitiu aos alemães o estabelecimento
de uma linha fortificada para defender a Alemanha. E, com o apoio de cerca de
400 mil soldados russos, invadiram Veneza, chegam a França com os bombardeios a
Paris.
Os aliados organizaram o contra-ataque que lhes garantiria a
vitória, pois as forças de apoio à Alemanha iniciaram a deposição das armas e
os pedidos de rendição, como ocorreu com a Bulgária, a Síria e a Turquia,
vencida pelos ingleses, e com os austríacos, vencidos pelos italianos.
Aos derrotados o Tratado de Versalhes impôs restrições e punições.
E a Alemanha, grande potência industrial, rival da França e da Inglaterra, no
período anterior, perdeu o controle sobre sua indústria bélica, viu-se obrigada
a reduzir seu exército, foi obrigada a devolver a Alsácia-Lorena para a
França e perdeu o controle sobre o polonês, devendo pagar os prejuízos da
guerra aos vencedores.
A guerra provocou também uma crise interna na Alemanha, que
resultou em grandes mudanças e a queda do governo de Guilherme II, em 1918, a
que se seguiria a implantação da república, chamada República de Weimar,
determinando o fim do regime monárquico e do II Reich.
Em 11 de novembro de 1918, os governantes alemães pediram o
armistício, finalmente, nos termos do acordo de paz sugerido pelos Estados
Unidos segundo o qual, afirmava o presidente Woodrow Wilson dos Estados Unidos,
aos países vencidos não haveria imposição de anexações ou indenizações de
guerra.
Contudo, quando os países reuniram-se para discutir a paz, em
Pris, em janeiro de 1919, nem a Rússia, nem os países derrotados na guerra
estavam presentes. No Tratado de Versalhes, resultante das discussões da
conferência, os interesses das potências vencedoras determinaram: que a
Alsácia-Lorena seria devolvida ara a França; a Polônia incorporava a Silésia e
tornava-se independente da Rússia e da Alemanha; o Estado da Lituânia
incorporava parcela do território alemão; Inglaterra, França e Bélgica recebiam
as colônias alemãs na África; Inglaterra e Japão recebiam a colônias alemãs no
Pacífico; a Alemanha indenizaria os vencedores, estava obrigada a
desmilitarizar-se e proibida de qualquer acordo político ou militar com a
Áustria.
Tratados complementares ao de Versalhes foram assinados entre 1919
e 1923 com outras nações perdedoras, resultando no surgimento de novos países,
anteriormente sob a influência ou domínio da Alemanha, Áustria e Rússia:
Iugoslávia, Hungria, Áustria, Tchecoslováquia, Polônia, Lituânia, Letônia,
Estônia e Finlândia. Além disso, ficou determinado o desmembramento da
Áustria-Hungria; a concessão do Tirol Sul para a Itália; a concessão de terras
da Bulgária para a Romênia, Iugoslávia e Grécia; e o desmembramento do Império
Otomano entre a Inglaterra, que ficou com o domínio sobre a Mesopotâmia e a
Palestina, e a França, a quem foi destinado o Líbano e a Síria.
Não por acaso, aquele foi um período de expansão dos Estados
Unidos que passaram a se concentrar no desenvolvimento de uma política imperialista,
especialmente na região do Caribe e América Central, consolidando sua estrutura
industrial por meio das exportações para Europa e Américas e dos empréstimos
destinados à recuperação econômica, política e social da Europa destruída pela
guerra.
Fortalecido o sistema capitalista, os Estados Unidos tornaram-se a
grande potência do século XX. O Japão foi o grande vencedor da Ásia, ampliando
seus mercados no Pacífico e fortalecendo a indústria nacional seu poderio
político na região. O Brasil, nação até então não industrializada obteve
vantagens econômicas com o aumento do volume das exportações, o que permitiu a
implantação dos primeiros parques industriais.
A guerra, dessa forma, mostrava-se um empreendimento, mais uma
alternativa para captação de recursos, tal como outra atividade econômica
qualquer, pois demandava matérias-primas, tecnologia, material humano,
investimento de capitais e venda de produtos industriais e agrícolas.
Bibliografia.
BARRACLOUGH.
G. Introdução à História
Contemporânea. Rio de
Janeiro: Guanabara, 1987. Disponível em: www.scribd.com/.../Geoffrey-Barraclough-Introducao-a-Historia-Contemporanea.
BRUIT,
Héctor. O imperialismo. São Paulo: Atual, 1999.
HILLS,
Ken. A Primeira Guerra
Mundial. São Paulo:
Ática, 1991.
HOBSBAWM,
E. A Era dos Impérios (1875-1914). Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 1989.
HOBSBAWM,
E. Era dos Extremos: o
breve século XX (1914-1991). São Paulo: Cia. das Letras, 2004.
HOCHSCHILD,
Adam. O fantasma do Rei
Leopoldo. Uma história de
cobiça, terror e heroísmo na África Colonial. São Paulo: Companhia das Letras,
1999.
ISNENGHI,
Mário. História da Primeira
Guerra Mundial: século XX. São Paulo: Ática, 1995.
MESGRAVIS,
Laima. A colonização da África
e da Ásia: a expansão do imperialismo europeu no século XIX. São Paulo:
Atual, 1994.